Palavra do Pároco

SANTO DO DIA - Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja (20 DE MAIO)

SANTO DO DIA - Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja (20 DE MAIO)

20 DE MAIO - Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja

 

Maria é a Mãe da Igreja por ser a Mãe de Cristo, Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo Místico, Maria é também Mãe da Igreja. Durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI declarou solenemente que:

‘Maria é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo cristão, tanto dos fiéis como dos pastores’ (21 de novembro de 1964). Em 30 de junho de 1968, no Credo do Povo de Deus, ele repetiu essa verdade de forma ainda mais forte: “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu a sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.

 

A presença da Virgem Maria é tão forte e indissociável do mistério de Cristo e da Igreja, que Paulo VI no discurso de 21 de novembro de 1964 afirmou que: “O conhecimento da verdadeira doutrina católica sobre a Bem- aventurada Virgem Maria continuará sempre uma chave para a compreensão exata do mistério de Cristo e da Igreja”. Conhecer Maria “segundo a doutrina católica” é conhecer Jesus e a Igreja, pois Maria foi peça chave, indispensável, no plano de Deus para a Redenção da humanidade. “Na plenitude dos tempos, Deus mandou o seu Filho, nascido de uma mulher, para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4,4).

Maria é aquela Mulher que atravessa toda a história da salvação do Gênesis ao Apocalipse. Ela é a Mulher que vence a Serpente, que havia vencido a mulher: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3,15). Quando Jesus chama a sua Mãe de Mulher, é para nos indicar quem é a grande Mulher predileta de Deus: Jo 2,4 Mulher, isto compete a nós? Minha hora ainda não chegou. Jo 19,26 Mulher, eis aí teu filho. Maria é a Virgem que o profeta anunciou que haveria de conceber e dar à luz um Filho, cujo nome é Emanuel (cf. Is 7,14; Mq 5,23 ; Mt 1,22-23). Pela primeira virgem entrou o pecado na história dos homens, e com ele a morte (Rm 6,2); pela nova Virgem entrou a salvação e a vida eterna. Foi ela quem deu a carne ao Filho de Deus, para que mediante os mistérios da carne libertasse o homem do pecado (LG,55). Sem isto Cristo não poderia ser o grande e eterno Sacerdote da Nova Aliança.

Eis aí o papel indispensável de Maria. Como diziam os Santos Padres: Maria não foi instrumento meramente passivo nas mãos de Deus, mas cooperou na salvação dos homens com fé livre e com inteira obediência (LG, 56). Quis, porém, o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida da aceitação por parte da Mãe predestinada, a fim de que, assim como uma mulher tinha contribuído para a morte, também outra mulher contribuísse para a vida.

 

Fonte: Prof. Felipe Aquino (Comunidade Canção Nova)

 

 

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