“Eu sou a porta: se alguém entra através de mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem” (Jo 10, 9).
Muitos ainda se perguntam o porquê deste rito e quais as exigências necessárias para lucrar a indulgência plenária deste Ano Santo. O Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia findará no dia 20 de novembro de 2016 com a festa de Cristo Rei do Universo. Chama-se Jubileu “extraordinário” para distingui-lo do Jubileu ordinário, que tem lugar na Igreja Católica a cada 50 anos.
Em outras oportunidades a Porta Santa era aberta somente em Roma. Para que todos os católicos tivessem a oportunidade de experimentar os benefícios deste ano santo, o pontífice decidiu que em todas as cidades, as catedrais e grandes santuários, também abririam a Porta da Misericórdia. Diz ele: “A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. [...] ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é conosco.” (Papa Francisco, Misericordiae Vultus).
No Ano Jubilar a Igreja oferece a facilidade de ganhar-se indulgência plenária (remissão de toda a pena do Purgatório devida pelos pecados já perdoados). Para ganhá-la para si ou falecidos, além de detestar o pecado, precisa-se cumprir as condições gerais: A confissão sacramental; A participação na Eucaristia e a oração pelas intenções do Santo Padre. No Ano Jubilar também é necessário cumprir com exigências específicas: Fazer uma peregrinação à Porta Santa, ou seja, cada um dentro de suas possibilidades físicas caminhar com reta intenção até o local onde se encontra a porta. Este ato mostra o profundo desejo de verdadeira conversão. Além disso, os fiéis, em geral, poderão obter a indulgência jubilar todas as vezes que praticarem uma ou mais obras de misericórdia corporais ou espirituais.
A Porta Santa é um gesto simbólico do povo que passa pelo mistério da misericórdia. Nesta analogia Jesus mesmo afirma: “Eu sou a porta: se alguém entra através de mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem” (Jo 10, 9). Os que, por diversos motivos, estiverem impossibilitados de ir até a Porta Santa, sobretudo os doentes e as pessoas idosas e sozinhas, basta que ofereçam a Deus a provação da doença e do sofrimento, unidos aos sofrimentos da Paixão de Jesus. Também os encarcerados poderão obter a indulgência nas capelas dos cárceres, e todas as vezes que passarem pela porta da cela, dirigindo o pensamento e a oração ao Pai.
No dia 11 de setembro às 09h da manhã a comunidade Santa Teresinha se reunirá em frente à paróquia no Cruzeiro e seguirá em carreata (haverá ônibus gratuito para os que precisarem) até a Catedral de Brasília, onde rezará, passará pela Porta Santa e participará da Santa Missa. Traga amigos e familiares para este momento de grandiosas graças. Caso não seja possível comparecer neste dia não perca a oportunidade de passar na Porta Santa com seus grupos, movimentos e familiares em outra ocasião.