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Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

O Evangelho desta Solenidade termina com a imposição do nome de Jesus, enquanto Maria, em silêncio, medita em seu coração sobre o mistério do seu Filho, dom de Deus. E nos lembra também a alegria dos pastores, que voltaram “glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido” (Lc 2,20). O anjo anunciou-lhes que, na cidade de Davi, Belém, havia nascido o Salvador e que encontrariam o sinal: um bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura (cf. Lc 2,11-12).

Maria é verdadeira Mãe de Deus, em virtude da sua total relação a Cristo. Portanto, “glorificando o Filho, honra-se a Mãe e, honrando a Mãe, glorifica-se o Filho” (Bento XVI). Esse título “Mãe de Deus” que hoje a Igreja destaca, indica a missão única da Virgem Santa na história da salvação. É a base do culto e da devoção que todo povo de Deus lhe presta. Tudo o que a Virgem Maria recebeu de Deus, não é só para si, mas para os seus filhos. Reza a oração da coleta que “na sua virgindade fecunda, Deus deu aos homens os bens da salvação eterna”.

 

Maria continuamente intercede pelo povo de Deus. Assim como Ela deu a vida terrena ao Filho de Deus, agora continua dando aos homens a vida divina; sua missão é formar Jesus Cristo nos cristãos com o Espírito Santo. Ela é Mãe de todo homem que nasce para a graça. Ela é invocada como Mãe da Igreja.


Santo Agostinho dizia que “a glória do homem está na carne de Cristo, e a honra da mulher na Mãe de Cristo” (Temas marianos, p. 20).

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