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Ressoem hinos de glória para anunciar o triunfo de tão grande Rei.

Ressoem hinos de glória para anunciar o triunfo de tão grande Rei.
“Amados irmãos e irmãs, Cristo ressuscitou! E nós temos a possibilidade de abrir-nos e receber o seu dom de esperança.” (Papa Francisco)
 
A Ressurreição de Cristo é razão de crer do cristão. É por meio da certeza que o Senhor está vivo que a Igreja se movimenta na história e anuncia a Palavra da Salvação. No coração de todos os fiéis é real a necessidade da convicção no retorno triunfante de Jesus à vida. Por meio deste fato o homem descobre uma nova dimensão de ser e existir, a morte já não lhe é preocupante, pois Cristo apresenta toda a essência da eternidade na presença de Deus Pai.
São Paulo afirma: “Se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é vazia, e vazia também a vossa fé” (1Cor 15, 14). Portanto, a ressurreição de Cristo não pode ser reduzida ao simples fato de um corpo reanimado. Nela o Senhor anuncia um novo estado de vida incorruptível, onde a alma nunca morrerá se estiver unida a Ele. Cristo rompe espaços e tempos, ultrapassa a história e dá novo sentido a existência do homem.
Também o sepulcro vazio é sinal para a humanidade que Cristo deixa para trás os sinais de morte, abandono, problemas e tristezas e triunfante apresenta a alegria da vida nova. Nesta bela analogia, todas as pessoas podem identificar seus túmulos repletos de ressentimentos e mágoas, fechados pelas pesadas rochas da culpa e do desespero onde a alma trancada desiste e espera a morte. Porém, a ressurreição de Jesus é esse grito de libertação e cura para todos os viventes, sinal de que tudo passa e de que para tudo há um caminho de retorno a felicidade. O Papa Francisco disse em sua homilia na vigília pascal de 2016 que todos devem deixar rolar a pedra da falta de esperança e abandonar tudo que fecha o homem em si mesmo. O Santo Padre conclui: “O Senhor nos livre desta terrível armadilha: sermos cristãos sem esperança, que vivem como se o Senhor não tivesse ressuscitado e o centro da vida fossem os nossos problemas.”
“O Senhor está vivo e quer ser encontrado entre os vivos”, afirma o Papa. Nesta linha teológica percebe-se que nunca mais haverá trevas para os que se iluminaram no Cristo, assim como não haverá morte para os que com Cristo viverem. Que toda a terra rejubile de alegria e com os anjos cante hinos de louvor e exultação. São Paulo cheio do espírito Santo e no gozo de sua conversão se questiona: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação? A angústia? A perseguição? A fome? A nudez? O perigo? A espada?” (Rm 8, 35). Nada mais separará os redimidos pelo Sangue do cordeiro dos braços de seu Criador, pois é Jesus Cristo, O Ressuscitado, que intercede pelo mundo inteiro.
Que todos os membros desta comunidade possam participar dos dias do tríduo pascal de forma intensa e serena, cheios de fé e convictos na alegria da Ressurreição, a maior de todas as festas do cristão.

santa teresinha