A maioria de nós vê o incenso nas missas solenes, mas não sabe o seu significado. Bom lembrar que os Reis Magos ofereceram ouro, INCENSO e mirra ao Menino Jesus. O “queimar” incenso ou a incensação exprime reverência e oração, como vem significado na Sagrada Escritura: “Que minha oração suba até Vós como a fumaça do incenso, que minhas mãos estendidas para Vós, sejam como a oferenda da tarde.” (cf. Salmo 140, 2). “Adiantou-se outro anjo, e pôs-se junto ao altar, com um turíbulo de ouro nas mãos. Foram-lhe dados muitos perfumes, para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro, que está diante do trono.” (cf. Apocalipse 8,3).
O sacerdote, ao pôr o incenso (resinas naturais perfumadas) no turíbulo (objeto litúrgico usado para queimar o incenso), benze-o com um sinal da cruz, sem dizer nada. Incensa-se o altar para purificá-lo de qualquer ação diabólica, e as oferendas para torná-las dignas de serem usadas no Mistério Eucarístico. O incenso é primordialmente um ato de homenagem a Deus, a Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como aos homens e objetos consagrados ao culto divino.
Pode usar-se o incenso em qualquer forma de celebração da Missa:
a) durante a procissão de entrada;
b) no princípio da Missa, para incensar a cruz e o altar;
c) na procissão e proclamação do Evangelho;
d) depois de colocados o pão e o cálice sobre o altar, para incensar as ofertas, a cruz, o altar, o sacerdote e o povo;
e) à elevação da hóstia e do cálice, depois da consagração.
Por tudo isso todo o nosso respeito quando o incenso for usado em nossos ritos litúrgicos. O nosso sentimento e as palavras usadas na oração devem subir ao Céu como sobe a fumaça: com simplicidade, com suavidade, com beleza, com humildade e buscando ser agradável.