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O sangue precioso de Jesus no Horto das Oliveiras

O sangue precioso de Jesus no Horto das Oliveiras
É interessante meditar e voltar constantemente ao Horto das Oliveiras e lá encontrar com o Cristo sofredor que em agonia derrama seu sangue em remissão dos sofrimentos da humanidade. Nesta luta suprema do salvador, encontra-se todo homem que atravessa a noite da dor, a solidão dos amigos e o silêncio de Deus. É por isso que Jesus estará em agonia até o fim dos tempos, pois ama o pecador e não o abandona em suas quedas e desesperos.
Importa dizer que mesmo em meio a face majestosa e divina de Jesus, Ele se curva e ajoelhando ora ao Pai. Transpira Sangue! Tal é a meditação que faz a respeito de todo sacrifício que iria passar, assim seu sangue pinga por terra e inunda os corações que se deixam envolver por este amor infinito.
Os filhos descobrem em Cristo um espelho do rosto sofredor de tantos irmãos e irmãs que vivem sem esperança e que regados pelas lágrimas são marcados pela desolação. É neste suor de sangue que todo o mundo recebe os benefícios de redenção e consolação que amenizam as dores e tranqüilizam os viventes. Essas gotas que escorrem do Deus Filho é a oportunidade de refrigério para tantos males que assombram a atual sociedade. Uma só gota deste sangue redentor é capaz de salvar o mundo inteiro.
No entanto, a luta de Jesus no Horto não chega à tentação do desesperado, mas, sim, à entrega total e confiança inabalável no Pai. Em meio a tanta angústia o Senhor exprime por meio da oração mais conhecida e popular a sua decisão final: ‘não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua’. Se a humanidade compreendesse todas as possibilidades que este preciosíssimo sangue de Jesus pode trazer, muitas batalhas seriam consideradas não necessárias de atenção, pois o encontro com Jesus não é um carimbo de livre de sofrimentos, mas a certeza de que nunca mais se estará sozinho.
Então se entende o grande ensinamento do Horto das Oliveiras, que é a aceitação da dor, do fracasso e da decepção se assim for preciso para o crescimento espiritual e para a salvação. Isto não remete a um masoquismo, resignação alienada ou atração pela derrota, mas sim em aprender a transformar as feridas em conselheiras e por meio delas conhecer a misericórdia e todo o alívio do céu. Que todos possam rezar como Jesus: ‘Se for possível, afasta de mim este cálice. Porém, seja feita a vontade de Deus e não a minha.’
 
(Reflexão baseada no Evangelho segundo São Lucas. 22, 39-46)

 

 

 

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