“Ide pelo mundo e anunciem a Boa-Nova para toda a humanidade” (Mc 16,15).
Quem é discípulo se torna também missionário, pois Jesus não manda ninguém guardar só para si o tesouro do seu amor nem viver uma fé intimista, voltada para si mesmo.
São Paulo em sua carta aos Coríntios, diz: “Ai de mim se eu não evangelizar”. A identificação com o Mestre faz com que o discípulo tenha uma postura mais parecida com o Filho de Deus, que é de ser Missionário e assumir a atitude de missão confiada por Jesus aos discípulos e a cada um de nós. Esta se revela na vivência da fé, traduzida em atitudes de doação para realização do bem, da justiça e da fraternidade, objetivando alcançar a vida plena em Cristo Jesus.
Não temos outra felicidade nem outra prioridade senão a de sermos instrumentos do Espírito Santo para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e apresentado a todos os povos.
Ser Missionário, a exemplo de Cristo, é assumir atitudes que levam os outros a perceberem o objetivo e o caminho adequados da vida para uma realização plena, conquistando-se a felicidade pela doação de si mesmo para o bem do seu semelhante, promovendo, dessa forma, a vida e a dignidade humana.
A Missionariedade é dever de todo batizado que assume suas responsabilidades diárias com amor e por amor. Ser missionário em um mundo marcado pela desigualdade, pela violência e desonestidade é um desafio ainda maior que, quando correspondido, repercuti em grande alegria celestial. “Penso que os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada em nós” (Rm 8,18).
Nesse sentido, devemos transbordar de alegria e gratidão por sermos discípulos do Senhor e enviados como anunciadores Daquele que é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6).
Romilda Dutra da Mota Cabral
Sociedade de São Vicente de Paulo
